terça-feira, 2 de outubro de 2012

Take This PopCorn: Kill Bill Vol. 2

Esse filme já está no Mug, mas volta em seu 2° volume para concluir a saga d'A Noiva, com muito sangue banhando a espada Hanzo e pingando na areia, Kill Bill Vol°2.
O filme seria imenso se não dividido, então com seis meses de intervalo tivemos a continuação da mais escrachada busca por vingança já vista na história do cinema.
Quentin Tarantino teve a genialidade de dividir os volumes e junto a isso "dividir o mundo" e o clima dos filmes que são um só, o primeiro volume é baseado nos filmes de samurai do Oriente, com saltos surreais, espadas e lutas de samurai, e tudo mais de olhos puxados que possamos ter... Já o segundo volume nos volta aos filmes de Faroeste do Ocidente, onde temos A Noiva usando armas de fogo e ainda sua katana Hattori Hanzo em cenários quentes do deserto americano, o mix dos dois só nos faz caracterizar tal volume como um "Faroeste Espaguete", o gênero europeu que buscava resgatar o faroeste americano e os filmes de samurai, o que colocou Tarantino como um dos diretores mais fortemente influenciados pelo gênero, graças a sua marca registrada de não esconder suas influências. Dai vem dividir o mundo e o clima dos filmes entre Oriente e Ocidente.
Ao assistir ao filme podemos perceber que a única coisa que de fato acontecem em ordem é na nossa cabeça, Volume 1: as perguntas “Por que ela ta fazendo isso?” “Quem é essa mulher?” “Quem é esse homem?”, Volume 2: as respostas “Aahhh, entendi!”. Essa é a chamada linguagem não linear, outra marca registrada e patenteada como criação de Tarantino. Aqui, nos deparamos com as cenas do treinamento da protagonista com o mestre Pai Mei, e como são divertidas e dolorosas essas cenas, o acontecimento na Capela de El Paso que acarretou a busca por vingança, a vida de namorados de Bill e A Noiva além de conhecer bem mais o alvo foco que dá título a essa abra prima.
Após ser traída por Bill (David Carradine) e seu antigo grupo, a Noiva assassina (Uma Thurman) fica à beira da morte por 4 anos. Após despertar do coma, ela vai atrás de cada um dos seus antigos companheiros para matá-los. Na segunda parte dessa busca por vingança, a noiva vai continuar sua procura por Bill, atacando os últimos dois sobreviventes do grupo: Budd (Michael Madsen) e Elle Driver (Daryl Hannah). O confronto com seu antigo mestre, e mandante da sua morte, vai revelar novas surpresas para a assassina.


Como um fã viciado que me tornei após assistir “aos filmes”, não posso deixar de citar a, em minha opinião, melhor luta dos filmes, entre Elle Driver e A Noiva. Aqui podemos ver que Elle é uma vilã a altura de nossa loura sanguinolenta, também treinada por Pai Mei é a “Cobra Californiana” do Grupo de extermínio das Víboras Mortais, onde A Noiva fora a “Mamba Negra”. Uma briga engraçadíssima em que aparentemente quem pegar a Katana de Hanzo sai por cima, mas o escracho de Quentin só melhora nossa diversão, com expressões que sempre ouço ao assistir com meus amigos como: “Oh mentira!”, que eu adoro ouvir porque em seguida os ouço dizer: “Quentin Tarantino é um gênio!” e quem sou eu pra implicar pra implicar com tais sábias palavras?
A trilha sonora pela 1° vez é original, um amigo do diretor se ofereceu para cria-la de graça e se fosse do gosto dele seria usada, no fim das contas é uma trilha maravilhosa, com base nos antigos filmes de faroeste e na música country dá profundidade as cenas certas com um tom de maldade sempre presente.
Calor é a ordem na fotografia, o amarelado continua presente, mas dessa vez é o sol colorindo/queimando, a pedida certa pra quem quer passar um ar de cansaço e pura exaustão com as constantes brigas que vem acontecendo desde o 1° volume, torcendo sempre pra que, com muito gosto, A Noiva termine sua jornada com um rastro de sangue digno Tarantinesco. A propósito, descobrimos de uma forma bem excêntrica o nome verdadeiro da Mamba Negra/A Noiva, mas só assistindo pra descobrir mesmo.
Esse filme ainda pode render um terceiro e quarto post a longa data, foi cogitado pelo próprio mestre Tarantino as possibilidades de um Kill Bill 3, em 2014 e 4, em 2019, só o tempo mesmo para confirmar, mas se isso se tornar realidade, continuamos com a musa Uma Thurman e um roteiro sendo preparado desde já.
Escracho, sangue, areia, terra e muitos diálogos divertidos é o que te aguarda no Kill Bill de capa vermelha e cabelos repicados, a conclusão épica da mais sanguinolenta busca por vingança do cinema. E é com minha Picape das Gostosas que termino esse post.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Take this PopCorn: Scott Pilgrim contra o Mundo


Uma podução de 2010 dirigida pelo britânico Edgar Wright, Scott Pilgrim é um clássico da cultura pop.
O roteiro nada convencional, parece seguir o estilo video-game a risca,sem muita procrastinação, indo direto  ao ponto, e explicando apenas o necessário.
Mas o que realmente impressiona é o trabalho de Wright que consegue transformar a sétima arte em um jogo de video-game, no melhor estilo "8 bits", com influências claras dos quadrinhos que originaram o filme.
A vida de Pilgrim (Michael Cera) é apresentada literalmente em fases, primeiro o jovem sem emprego fixo, baixista de uma "banda de garagem" que tem uma namorada mais nova, mas não demora muito até a próxima fase, onde Scott conhece Ramona (Mary Elizabeth Winstead), uma garota  independente cheia de personalidade, porém para conseguir a garota Scott deve derrotar seus "7 ex-namorados malvados", é ai que o jogo começa, cada namorado é um desafio, e o diretor vê nas lutas a oportunidade perfeita para colocar os efeitos de games.
Tudo se refere a cultura pop, as camisetas do Scott, a trilha sonora - como amúsica tema de Darth Vader quando um dos vivlões aparecem- até mesmo as onomatopeias são representadas na tela, mas com certeza o toque mais nerd da trama é a morte dos vilões que explodem em moedas e rendem pontos para que Socott suba de level.
O filme é uma explosão de cores e efeitos de encherem os olhos, uma mistura de técnica com clichés (muito bem utilizados) que prendem o espectador.
Um tipo de filme que está fazendo falta hoje em dia, bem humorado, muito colorido e caricato, por algum motivo as pessoas estão buscando exageradamente o realismo nas obras,  trabalhos como o de Wright é considerado "infantil", mas na verdade  Scott Pilgrim contra o Mundo é um épico, que usa de suas metáforas e exageros para representar a realidade, espero que o cinema revogue as sombras ( não totalmente, é claro) e coloque um pouco de cor, comédia e fantasia em suas obras.

E é isso...
Você deve "totalmente" assistir esse filme...
Muito C8H10N4O2 para todos!

sábado, 15 de setembro de 2012

Take This PopCorn: Tudo acontece em Elizabethtown


Do diretor Camaron Crowe, Elizabethtown parece o equilíbrio perfeito entre duas produções anteriores dele (Quase famosos e Vanilla Sky). Uma comédia romântica que tem como o ponto de partida o fracasso de seu protagonista.
Drew Baylor (Orlando Bloom) é um designer de tênis esporte, e depois de 8 anos produz a sua obra prima, que rende a empresa o maior prejuízo da história, que "pode ser arredondado para 1 bilhão". Isso leva Drew a criar uma máquina para seu suicídio, mas antes que pudesse dizer adeus a esse mundo ele recebe a notícia da morte de seu pai. É então que ele faz juz ao nome do filme e vai para Elizabethtown, na viagem ele conhece a comiçária de bordo Claire ( Kirsten Dunst), uma espécie de "Amélia Poulain amreicana", que resolve o ajudar sem nem mesmo ter sido chamada.
Em ElizabethTown, uma cidade patriota do Sul dos E.U.A, Drew conhece os antigos amigos de seu pai e é obrigado a lidar com as diferentes versões que cada um levou dele, e ainda tentar realizar seu último desejo. Cada vez mais Drew acaba se enrolando na história do funeral, o que o leva a ligar para Claire quem o ajuda a lidar com a morte do pai, e ainda com seu fracasso. E é esse momento que Kirsten Dunst toma conta do filme, e mesmo não sendo tão frequente, rouba a cena.
O roteiro de Cameron Crowe é divertido e cheio de frases de auto ajuda, faz com que o filme siga um ritmo quase britânico, não fosse a tão patriota cidade.
A trilha sonora é a marca do ex-crítico musical Camaron, toda a ação de reflexão é acompanhado com rock, jazz ou blues, as músicas trabalham a melancolia do filme, faz o fracasso parecer pior, ou a morte parecer melhor.
Cheio de ironias,  Tudo acontece em Elizabethtown, é um filme surpreendente que trabalha muito bem a comédia trágica, o diretor sabe brincar com os paradoxos em cena.

E é isso...
Até porque, "se não fosse isso seria outra coisa"
Muito C8H10N4O2 para todos!

domingo, 9 de setembro de 2012

Take This PopCorn: Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros

Os banners estão há muito tempo no cinema, nos deixando no anseio a cada passadinha por lá, e sempre com a frase "Esse eu venho assistir!", depois de tanto tempo foi lançado, e rendeu muito alvoroço dos Muggers, pois... "De quem será o post? Afinal tem Burton no meio.." Enfim,é meu, a caneca de hoje caiu no chão em Slooow e despejou sangue, Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros.
Timur Bekmambetov, provavelmente é o maior amante do slow motion na face da sétima arte, Abraham Lincoln: o caçador de vampiros, assim como seu primeiro grande sucesso, O Procurado, é repleto de momentos em que o efeito é usado para dramatizar mais tal cena, nos permitir enxergar um detalhe a mais ou simplesmente exagerar, outra marca registrada do diretor, que antes já fazia as balas curvarem seu trajeto  e agora faz com que o, até então, franzino Abraham Lincoln estoure com uma bela machadada e também em câmera lenta, o tronco de uma árvore.
O filme mostra passagens importantes da vida de Abraham Lincoln, o porque se interessou por direito e então a politica, mas com os motivos relacionados ao ponto principal do filme, os vampiros, que seriam até a causa da Guerra da Sucessão, o fim dessa praga e a libertação dos escravos, que estariam saciando a fome dos vampiros já a muitos anos!

Tim Burton está lá, discreto, todo de preto provavelmente, dando seus toques ao filme que produziu. O notamos nos óculos "Bárnabas" de Henry, no visual que lembra bastante A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, na baixa saturação das cores com o forte vermelho, os travelings rápidos de "Todd", na direção de arte riquíssima e  fotografia irônica, em especial numa cena de nos encher os olhos de tamanha beleza psicodélica, em que Henry conta sua triste história.
A maquiagem é impecável e sútil, vai envelhecendo o protagonista através de sua jornada de uma forma que é como se não víssemos o tempo passar, mas ela está lá! Bom, sútil até o momento da silhueta do presidente de cartola aparecer contra a luz.
A tecnologia 3D foi muito bem usada, ai volta o Slow Motion de Timur, juntos, nos fazem ter aquela sensação de "estão apontando para minha testa!" nas melhores cenas de ação, sem falar nos olhos dos vampiros que ficaram estupendos com seu toque especial de luz, retina e iris estranhas.

O roteiro é baseado no livro de Seth Grahame Smith, que também é o roteirista, portanto, adaptou o próprio livro para o cinema, nada difícil de se compreender, e também roteirizou Sombras da Noite, outro com Tim Burton.
Divertidíssimo escracho tecnólógico, que por muitos não foi compreendido, afinal, assim quis o diretor e isso em geral é ignorado, Abraham Lincoln- Caçador de Vampiros é um "Filme Pipoca", feito justamente para que saiamos do cinema comentando alegres e satisfeitos pelo que assistimos, rindo dos exageros de um filme "anti-fisico".









domingo, 2 de setembro de 2012

Take This PopCorn: Fahrenheit 451


















De 1966  Fahrenheit 451 é um clássico de ficção científica soft passado em um futuro ambíguo, não muito distante, um regime totalitário assume o comando, definindo a literatura como um objeto de infelicidade, portanto os "bombeiros" são responsáveis por manter a ordem na sociedade e têm a função de destruir qualquer tipo de material literário, nem que para isso seja necessário queimar uma casa.
As pessoas que são pegas com livros são presas e "reeducadas", mas muitos não aceitam essa realidade, e sabem que os livros são extremamente importantes para uma sociedade melhor.
Montag (Oskar Werner), um "Bombeiro" passa a questionar a ideologia totalitária, depois de ver uma mulher preferir ser queimada junto ao seus livros. E passa a esconder e ler os livros em sua própria casa, mas sua esposa, Linda Montag (Julie Christie) não aceita a desobediência do seu marido, se torna mais distante, Montag passa a dividir o sua aversão ao governo com Clarice (Julie Christie), uma moça independente  também contra ao sistema totalitário.
A atriz Julie Christie impressiona com suas atuações, é incríveis como ela representa suas duas personagens tão extremas, e consegue passar desapercebida pelos mais distraídos, dando a impressão de serem duas atrizes completamente diferentes, isso a rendeu a indicação de melhor atriz no BAFTA de 1967.
A direção de François Truffaut faz o espectador se perguntar "como ele fez isso?", a cada cena, a sua técnica com as câmeras é impressionante, os ângulos diferentes dificilmente usados na época, aliás dificilmente usados hoje em dia, são marcas do filme.
O roteiro possui a habilidade de nos fazer questionar o sistema atual, as ideias são tão bem postas que faz com que o filme passe a ser uma realidade possível, isso o torna extremamente e eternamente atual.

E é isso...
Fahrenheit 451 é adaptação de um livro, irônico, não?
Muito C8H10N4O2 para todos!

domingo, 26 de agosto de 2012

Take This PopCor: Pulp Fiction- Tempo de Violência


Em nono lugar na recente lista da Empire dos "Melhores filmes de todos os tempos", Pulp Fiction é uma obrigação para os amantes do cinema, e com esse filme Quentin Tarantino volta ao Take This PopCorn.
Ao melhor estilo Tarantino, Pulp Fiction é uma história não linear, separaa em "Capítulos/Episódios", com personagens diferentes, que de alguma maneira são interligados. Cada "episódio"  do filme é separado e nomeado a cada passagem da história:
  1. Prólogo - O Restaurante (i)
  2. Prelúdio para "Vincent Vega e a esposa de Marsellus Wallace"
  3. "Vincent Vega e a esposa de Marcellus Wallace"
  4. Prelúdio para "O Relógio de Ouro"
  5. "O Relógio de Ouro"
  6. "A Situação Bonnie"
  7. Epílogo - O Restaurante 
Mesmo com tanta história,o filme se centraliza em 3 personagens: Jules Winnfield (Samuel L. Jackson),Vincent Vega (John Travolta) e Butch Coolidge (Bruce Willis) , os três trabalham para uma mafia, sendo Jules e Vincent assassinos e Butch um pugilista.

"O restaurante"
O filme começa com o diálogo de um casal em um restaurante, o diálogo é natural, como um casal normal conversando sobre... estratégias de roubo.

Prelúdio para "Vincent Vega e a esposa de Marsellus Wallace"
Que  maneira melhor de apresentar os personagens que não uma conversa sobre a diferença entre os nomes dos lanches do Mc Donalds em Paris e em Los Angeles?!
É nessa conversa que conhecemos Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) e Vincent Vega (John Travolta), e  o problema de Vincent, já que seu chefe pediu-o para levar sua esposa Mia Wallace (Uma Thurman) para passear pela cidade, mas a conversa dura até eles chegarem ao seu destino e realizarem um trabalho.

"Vincent Vega e a esposa de Marcellus Wallace"
Finalmente  a grande noite, Vicent leva Mia Wallace para um restaurante, e nos rende uma das cenas mais conhecidas do filme, onde os dois dançam "Twist" na pista. Tudo parece ótimo, até que o vício de Mia acada causando um dos momentos mais engraçados e desesperadores do filme.

Prelúdio para "O Relógio de Ouro"
Um menino ouvindo de um soldado o quanto o pai dele lutou para esconder um relógio de ouro na segunda guerra mundial, um dos diálogos (mais para monólogo) mais estranhos do filme.

"O Relógio de Ouro"
O menino cresceu, e agora é um pugilista que acaba aceitando uma grande quantia em dinheiro do gângster Marcellus para perder a luta, dinheiro que ele aposta nele mesmo e ganha a luta, o momento de sua fuga é magistral, nada como uma conversa de Táxi após matar seu adversário, não é?!

A Situação de Bonnie
Estamos de volta ao prelúdio, após Jules Winnfield e Vincent Vega matarem um inimigo de seu chefe, um homem sai atirando do banheiro e por... um milagre, os tiros não os acertam, pelo menos é o que Jules passa a acreditar.
Eles saem da cena de assassinato levando um terceiro elemento ainda vivo como testemunha, mas acidentalmente Vincent acaba atirando na cabeça dele e Jules recorre ao seu amigo Jimmie (Quentin Tarantino) para esconder o carro, até que tudo estivesse limpo.

Epílogo
Depois de deixarem o carro em um ferro-velho Jules Winnfield e Vincent Vega resolvem tomar café da manhã no restaurante da primeira cena, e acabam participando de toda a ação que fomos apresentados no começo do filme.

O bom humor nas cenas mais violentas é a marca do filme, tudo acaba de maneira irônica. Tarantino consegue através de seus ângulos de câmera, colocar o espectador dentro do filme, além de colocar efeitos totalmente contrários, como um quadrado que Mia forma no ar enquanto conversa com Vincent.
O premiado roteiro criado por Tarantino e Roger Avary entrelaça perfeitamente todas as histórias e dão aos acontecimentos  não-lineares um ritmo fácil de entender e divertido de acompanhar. Claro que tudo com muito música, a trilha sonora de Pulp Fiction mereceria um post só para ela... 
Não é à toa que Pulp Fiction é um dos melhores filmes de todos os tempos.

E é isso...
Caso descobrir o conteúdo da maleta... fique rico! Ou preze por sua vida!
Muito C8H10N4O2 para todos!



sábado, 25 de agosto de 2012

Feliz Aniversário ao Visionário Tim Burton!!!

Hoje dia 25 de agosto o diretor Tim Burton faz 54 anos.
Sua carreira inclui filmes como "Edward Mãos de Tesoura", "Sweeney Todd", "Dark Shaodws" entre outros projetos que me faria ficar um bom tempo aqui...
Seu jeito sombrio é marca registrada em seus projetos, principalmente os de animação em "Stop Motion" como em "O estranho mundo de Jack", "A noiva Cadáver" e ainda para este ano "Frankenweenie".
Burton é uma de nossas paixões aqui no Mug... Feliz Aniversário TIM BURTON!!!

domingo, 19 de agosto de 2012

Take This PopCorn: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

"Nada como o cinema francês!"

Infelizmente nem todos concordam com isso, na verdade o cinema francês vem acumulando "odiadores" de seu estilo mais lento e inteligente, mas Amélie está ai para provar às mais teimosas das mentes, que o cinema francês tem MUITO a mostrar.
Esse premidado filme de 2001, conta a história de Amélie Poulain uma criança que viveu isolada por conta de uma hipotética doença de coração que seu pai achava que ela possuia, já que o coração da menina batia muito rápido durante os exames. A mãe de Amélie morreu prematuramente, e ela passou a viver junto ao seu pai, que já não era afetivo, e depois de viúvo ficou ainda mais distante.
Depois da maioridade Amélie passa a trabalhar em um "Café" e a morar sozinha, e é em seu apartamento  após a notícia da morte da Princesa Di , que seu "destino começa", a notícia a distrai e a faz derrubar um objeto, que acaba rolando até uma pequena abertura em sua parede, onde estava escondido o "tesouro" de uma criança, que vivera ali nos anos 50.
Após descobrir o dono da caixinha e entregá-la, Amélie percebe o bem que fez, e resolve se dedicar a arquitetar ações para ajudar as pessoas.
Mas como diz Raymond Dufayel no filme, ela passa tanto tempo ajudando aos outros, que esquece de se ajudar.
O diretor, Jean-Pierre Jeunet (que é mais conhecido pelos seus filmes sombrios), tem o dom de colocar magia em situações completamente normais, aliás essa é uma das ideias mais incríveis do filme, transformar tudo em fantasia, já que estamos acompanhando a vida da sonhadora Amélie.
Com certeza a técnica em fotografia é algo tão fabuloso quanto o próprio roteiro, Jean-Pierre Jeunet trabalha muito com as cores, principalmente com a sobreposição de vermelho e verde, ele diz que a inspiração para isso veio das obras do brasileiro Juarez Machado, e ainda existe referência à obra de Vincent van Gogh, isso só faz do filme uma obra de arte completa.
A atriz Audrey Tautou, trouxe as telas uma Amélie doce e inocente, que chega até a lembrar Andrew Happyburn em "Bonequinha de luxo", só que com um toque francês digno de Tautou.

Uma mistura de destino, sonho e realidade, cada um leva o que deseja da história da doce Amélie.

Muito C8H10N4O2 para todos!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Feliz aniversário ao Mestre Hitchcock!

Hoje Alfred Hitchcock, o diretor do melhor filme de todos os tempos ("Um corpo que cai"), faria 113 anos. Hitchcock é dono das cenas mais clássicas e reproduzidas do cinema, como a "cena do chuveiro" em "Psicose", ou o plano sequência em "Janela indiscreta".
O gênio do cinema pode não estar mais entre nós, mas suas obras são eternas....
Feliz aniversário ao Mestre do Suspense!

domingo, 12 de agosto de 2012

Take This PopCorn: Kill Bill Vol.1



Se divertir com a violência é algo que agrada a Quentin Tarantino, e ao assistir seus filmes lá estamos nós fazendo o mesmo, a caneca de hoje foi fatiada por uma espada, levou tiros, foi remendada e agora seu conteúdo é sangue. Kill Bill Vol.1 é o filme.
Depois de tanto tempo querendo assistir, consegui, acredite, por mais que seja um clássico foi complicado conseguir isso, mas sei que se tivesse assistido antes não gostaria tanto quanto gosto agora. A homenagem escrachada com todas as características Tarantinescas aos filmes de samurai é um banho de sangue, que trás  palavrões, drogas, sexo, humor-negro e diálogos afiados como lâminas, sendo essas só algumas das marcas que fizeram do diretor uma lenda e de Kill Bill um sucesso.


A Noiva (Uma Thurman) é uma perigosa assassina que trabalhava em um grupo, liderado por Bill (David Carradine), composto principalmente por mulheres. Grávida, ela decide escapar dessa vida de violência e decide se casar, mas no dia da cerimônia seus companheiros de trabalho se voltam contra ela, quase a matando. Após cinco anos em coma, ela desperta sem um bebê e com um único desejo: vingança. A Noiva decide procurar, e matar, as cinco pessoas que destruiram o seu futuro, começando pelas perigosas assassinas Vernita Green (Vivica A. Fox) e O-Ren Ishii (Lucy Liu).

A genialidade de Quentin ao desenrolar os acontecimentos da vida da personagem A Noiva, nos faz torcer pela vingança, da forma mais sanguinolenta e violenta possível. Afinal, se ela é cortada, chutada, esmurrada e até um tiro na cabeça leva, ela deve ter um motivo pra viver, e é com muita satisfação que recebemos as imagens de corpos sendo decepados loucamente, com a sensação de justiça sendo feita e tarefa cumprida!
Estilo, é algo que, assim como o sangue, não falta nessa obra-prima. Montagem e fotografia magníficos, com predileção ao amarelo e vermelho, cenas em preto e branco, que aliviam o choque de quem assiste, pelo excesso de sangue e ferimentos, como já fora dito, ou somente um fundo iluminado enquanto sombras lutam. 
Os cenários levam também as cores vermelho e amarelo evidenciadas, e demonstram o detalhismo do diretor ao realçar a cultura asiática, realce talvez até obsessivo, mas só colaborando com a magnitude do filme. A trilha é um espetáculo a parte, e uma das melhores do cinema, conta com trilhas de outros filmes ou simplesmente sons, musicas retro e até aquelas que só ouvimos nos vídeo-games nos rendendo mais diversão, uma delas rende uma cena considerada clássica, em que Elle Driver, uma das vilãs, caminha por um corredor de hospital, enquanto leva numa bandeja uma injeção fatal para "A Noiva".
A parte mais violenta do filme, ironicamente não é a mais famosa batalha com 88 loucos (essa de perfeição técnica incrível), mas sim um trecho que apresenta a história de O-Ren Ishii (a praticamente 'chefão de video-game' do filme, por ser tão difícil de alcançar), em animação, uma parte triste, que só coopera com o peso e com o estilo do filme.
As atuações são impecáveis, Uma Thurman é a mulher de ódio nos olhos que tanto apoiamos, Lucy Liu num desempenho tão sangrento quanto a oponente, ambos perfeitos e merecem destaque. Esse já adquirido.
Um show de violência e busca por justiça que nos prende na frente da tela e prova que Quentin Tarantino é um dos melhores diretores da modernidade, em mais uma obra-prima, com muito prazer e sangue ele nos presenteia com sadismo e comédia com sabor de... Sangue de novo, afinal ele usou 400 galões de sangue falso pra fazer o filme, tem sangue até na crítica, jorra por tudo quanto é canto!!!

Obs: O Vol. 1 e 2  foram gravados como um filme só, e divididos com diferença de 6 meses nos lançamentos, em breve a 2° parte também estará aqui.

domingo, 5 de agosto de 2012

Take This PopCorn: Batman- O cavaleiro das Trevas Ressurge


Com um pouco mais de uma semana de atraso, finalmente acho que consegui pensar em tudo que merece ser exaltado nesse filme.
Batman estreou em 27 de julho, exatos 3 meses após Vingadores,e durante o período de divulgação vinha sofrendo comparações com o filme de Super-Heróis da Marvel, eu como fã de ambos, vejo que a única comparação a ser feita é que: Os dois representaram muito bem o mundo dos quadrinhos, porém de maneiras COMPLETAMENTE diferentes.
Após "O Cavaleiro das Trevas", Nolan caiu nas graças do público, assim como o Coringa de Ledger,que era previsto para terminar a saga , ideia tragicamente deixada para traz. Nada que poderia impedir Christopher Nolan, Jonathan Nolan, David Goyerde de escreverem um roteiro genial, com um vilão digno de Gotham City, e da fama do diretor.
Dessa vez Gotham para surpresa do público vive uma era de paz sob o nome do falso Herói Harvey Dent (Duas-Caras), e Bruce Wayne (Christian Bale) aposenta a capa e a máscara se isolando em seu gigante quarto na mansão Wayne, isolamento esse que acaba perturbado por Selina Kyle (Anne Hathaway) a ladra de jóias, mais conhecida como "Mulher Gato".
É claro que a paz em Gotham não duraria muito, e é Bane (Tom Hardy) que devolve o caos a Gotham e faz com que Wayne traga o Herói de volta a ativa.
Mas Batman não está sozinho, e mesmo em sua ausência Gotham tem alguém para lutar por ela, o Comissário Gordon magistralmente interpretado por Gary Oldman, acompanhado por John Blake (Joseph Gordon-Levitt) e (evitando spoilers) Miranda Tate (Marion Cotillard), fazem de tudo para salvar Gotham dos planos geniais de Bane.
Christofer Nolan traz no roteiro um equilíbrio entre os personagens, todos em cena são tão importantes quanto o Batman, e com certeza ele escolheu o elenco perfeito para esse equilíbrio, Gary Oldman continua seu excelente trabalho com Gordon, Anne Hathaway traz para as telas uma mulher gato sexy, forte, independente e inteligente que surpreende até os mais fãs da atriz, Joseph Gordon-Levitt dá ao policial John Blake a alma de um herói que não precisa de um "Alter-Ego" para salvar pessoas e Tom Hardy continua a linhagem de Vilões Geniais dos "Batmans" de Nolan, quem fica um pouco para traz no elenco é a atriz Marion Cotillard que não parece tão à vontade com sua personagem e ao meu ponto de vista, poderia ter crescido mais. 
O filme é regido pelas trilhas de Hans Zimmer, na minha humilde opinião um dos melhores compositores do mundo do cinema na atualidade, porém são as cenas sem trilha que mais impressionam, essas exigem extremo esforço do elenco, pois o único som a ser ouvido é a respiração ofegante junto aos golpes e batidas durante uma luta.
Não posso dizer se esse é o melhor ou pior filme da trilogia, mas posso afirmar que Nolan soube dar a ela um "Grand Finale", e  "Batman- O cavaleiro das Trevas Ressurge" ultrapassa a ideia de "Filmes de Super Heróis" e vem como uma obra de arte cinematográfica.

E é isso...
"Há uma tempestade a caminho..."
Muito C8H10N4O2 para todos!

terça-feira, 31 de julho de 2012

"Os Vingadores" volta aos cinemas em 4D.

O Filme "Os Vingadores" , sucesso no mundo e no Mug, voltará aos cinemas nesta sexta-feira numa versão 4D. Será exibido no Shopping JK Iguatemi em São Paulo e no Shopping Bela Vista em Salvador, por um período de pelo menos duas semanas.
O filme volta também as telonas em 3D em todo o Brasil a partir do dia 10 de Agosto. E dia 29 de Agosto chegará nas lojas o DVD Blu-Ray do filme e ainda a disponível edição especial para os fãs em Blu-Ray duplo, que além de cenas inéditas tem um documentário chamado Construindo um Sonho, que trata da produção do filme!

Leia também a crítica do Mug sobre "Os Vingadores":
http://mug-blog.blogspot.com.br/2012/04/avengers-27042012.html

domingo, 29 de julho de 2012

Take This PopCorn: Chocolate


Filme de 2000, com várias indicações ao Oscar e Globo de Ouro, incluindo melhor filme.  O roteiro brilhante de Robert Nelson Jacobs nos apresentada uma tradicional vila, rigidamente controlada pelo seu prefeito, que age diretamente na vida de cada morador mantendo a ordem e a tradição. Mas toda essa ordem se vê ameaçada com a chegada de Vianne (Juliette Binoche) e sua filha, que em pleno período de quaresma abre uma "Chocolaterie", tirando a paz da pacata vila com seus bombons e sua cultura diferente. O choque cultural fica ainda mais forte quando Vianne acaba se envolvendo com o cigano  Roux (Johnny Depp), que chegara com seu povo às margens do Rio da Vila.
Vianne precisa vencer preconceitos religiosos e culturais, em uma vila "tradicionalmente Hipócrita", incapaz de aceitar o diferente.
O diretor sueco Lasse Hallström, fez um trabalho lindo com as câmeras, e soube escolher bem a indicada ao Oscar, trilha sonora, que conta até mesmo com Johnny Depp. As músicas dão à história um ritmo que faz a experiência de assistir o filme ainda mais empolgante, mesmo com sua simplicidade, que conta apenas com boas atuações, bom roteiro e um cenário tipicamente francês.
Aliás, boas atuações é o que não falta, o elenco indicado ao prêmio SAG, faz um ótimo trabalho, não deixando a protagonista Juliette Binoche roubar a cena.
Mesmo se passando nos anos 50, Chocolate apresenta problemas contemporâneos e com uma história cheia de ensinamentos, busca passar a ideia de igualdade.

E é isso...
"Tudo que você realmente precisa, é amor e um pouco de chocolate."
Muito C7H8N4O2 Para Todos!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Feliz aniversário ao eterno Stanley Kubrick!


Hoje,um dos mais importantes cineastas de todos os tempos faria 84 anos, o Diretor e roteirista Stanley Kubrick, conhecido por seus trabalhos magistrais em "Spartacus", "Laranja Mecânica", entre outras obras que nos permitem chamar o cinema de "Sétima Arte" , teve como último longa "De Olhos Bem Fechados", e ainda uma participação em "AI- Inteligência Artificial" de Spielberg.
E essa é nossa humilde homenagem ao mestre do cinema.

domingo, 22 de julho de 2012

Take This PopCorn: Rock n' Roll Nerd



Esse é o momento que eu vinha evitando no Mug... falar sobre um Documentário, não que eu não goste, na verdade gosto muito de Docs, o problema é que não ultrapasso o nível "National Geographic", mas eu sabia que um dia acabaria tendo que falar sobre um, então perdoe-me pela falta de experiência... ou não.

Faz pouco tempo que fui apresentada ao trabalho desse Humorista australiano, Tim Minchin. Mas logo na primeira música vi quanto Minchin era bom, e depois do poema ritmado "Storm" virei fã, passei a pesquisar mais sobre ele, assisti o DVD " Ready For This", um show cheio de composições ousadas, que fazia humor com religião, meio ambiente e preconceito, tudo de
maneira sarcástica, que me parece um jeito de fazer críticas sociais enquanto o seu público ri, tudo isso acompanhado com solos de piano geniais que misturam o rock n' roll, o clássico e o nerd .
Minchin passa a ideia de um "Rock Star Frustrado", com seu cabelo bagunçado, maquiagem forte nos olhos e lentes de contato, tudo contrastando com o piano de cauda e seus "trajes de gala".
O documentário de Rhian Skirvin mostra ao longo de 3 anos a história de Tim até chegar ao ápise de sua carreira. A difícil jornada de um cidadão de Perth (uma cidade da Austrália, que mesmo para os australianos fica no meio do nada), até os palcos de Londres.
A história é regida com muito bom humor, começa com um certo "Glamour" de Tim, com seu estilo Rock n' Roll, logo comparado com seu visual comum em um pequeno show em um bar à alguns anos atrás, tudo remete à diversão em contar uma história que de vez em quando não era divertida, como na descrição em que deviam falar que "Sarah é esposa de Tim", e eles escrevem: "Sarah é esposa de Tim... é ela quem paga as contas".
A estrutura que Rhian Skirvin traz para o Doc não é nada convencional, parece uma mistura de vídeos caseiros com técnicas de cinema, isso faz com que a história siga um ritmo interessante e natural, nada muito arranjado como em uma superprodução, mas tudo montado de uma maneira que faz com superproduções sejam desnecessárias.
Resumindo, faço minhas as palavras de Tim Michin:
"Eu acho que o que torna esse projeto único, é que absolutamente não é uma retrospectiva de um artista grandioso, nem um "Rockmantary" sobre uma vida de devassidão, nem uma espiada "voyeurista" na vida glamourosa de uma celebridade Pop. É uma história contada de uma perspectiva única: um absolutamente confiável "insider looking" de um casal normal indo em uma jornada que é tanto algo extraordinário quanto um tipo de... bem, "Super-ordinário".

 E é  isso...
"He always wanted to be a rockstar but He learned piano instead a guitar"
Muito C8H10N4O2 para todos!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sexta-Feira 13, que tal deixar o Jason de lado?!

Há exatos 4 meses atrás publiquei um especial sexta feira treze sobre "The Walking Dead", dizem que os zumbis são os novos vampiros, mas eu acho que há espaço para ambos nas histórias de terror, portanto o especial de hoje é sobre "Vampiros", as clássicas criaturas que se alimentam de sangue humano e deram origem a muitas lendas.
Apresentarei a vocês 2 filmes e uma série que existem para tirar a visão "brilhante" dos vampiros hoje em dia.
"Entrevista com o Vampiro"
Nada melhor do que começar com o clássico de 1994 que me fez fã dessas criaturas. Entrevista com o Vampiro conta com um roteiro incrível que consegue naturalizar os Vampiros. Tudo começa com uma entrevista, onde Louis (Brad Pitt) conta sua vida, desde o dia que foi transformado. O filme nos apresenta os "Verdadeiros Vampiros", aqueles maus que se machucam com o sol, e necessitam de sangue humano, enquanto  o protagonista, Louis, tenta fugir dessa natureza, Lestat (Tom Cruise) mostra o lado mais sanguinário dos vampiros.

"Sombras da Noite"
O recente filme de Tim Burton é baseado em uma novela americana, "Dark Shadows", que mudou o rumo das histórias de vampiros, que até 1966 eram vistos como os monstros a serem mortos pelos mocinhos. O filme tem muito da série, mostra o Vampiro Barnabas (Johnny Depp(Filme)/Jonathan Frid (Série original)  ) ainda com o lado vampiresco sedento por sangue, mas com parte humana,que o leva a defender sua família, deixando o monstro para traz, e dando lugar ao vampiro charmoso e "bom moço".

"True Blood"


Com estreia no mesmo ano da "Febre Crepúsculo" e também baseada em livros, esse é o máximo que se pode comparar entre as histórias. True Blood traz várias mitologias em seus vampiros (e outras criaturas).  A série  apresenta o conceito de Dark Shadows, Drácula e Entrevista com Vampiro, onde os vampiros são bonitos (com algumas exceções) o que colabora com a alimentação deles (como a teoria de Entrevista com Vampiro) e misturam o "Humano" com o "Monstro", nenhum deles é completamente bom ou mau, todos têm dois lados que tentam controlar, alguns se deixam levar mais pelo lado Humano, outros pelo lado Monstro.
Os Vampiros de True Blood são sensíveis à prata, e morrem com uma estaca de madeira no coração, como nas clássicas histórias. Mas o que realmente chama a atenção na série, é que tudo se passa "agora", True Blood traz um mundo contemporâneo onde um sangue sintético ( o Tru Blood) foi criado pelos japoneses, e permitiu que os vampiros "Saíssem dos caixões", e tentassem se misturar com a humanidade, isso envolve política, religião e mídia, a série produzida por Alan Ball, é uma mistura perfeita de mitologia e realidade, com direito a vampiros, metamorfos, lobisomens, fadas, Mênades, "Brujos" entre outros...

"Rock n' Roll Nerd "


E essa é nossa homenagem ao dia do Rock, afinal Nerds também são "Rock n' Roll", e aqui vai uma lista dos 8  melhores Rocks que fizeram parte de filmes e séries.

Para começar bem, que tal juntar Downey Jr., Marvel,AC/DC e Black Sabbath?
Os dois "Homem de Ferro", trazem na trilha musical Shoot to Thrill (que também aparece em "Os Vingadores") da minha banda preferida AC/DC, e ainda "Iron Man" nos créditos. Junto com o filme em 2008, foi lançado o álbum "AC/DC- Iron Man".
Aqui vai o Video Clip de Shoot to thrill + Iron man:

Um pouco mais recente "Sombras da Noite" tem em sua trilha sonora Alice Cooper, com duas músicas, "No More Mr. Nice Guy" e "Ballad Of Dwight Fry", destaque para a segunda que rege perfeitamente uma das cenas do filme.

 

Agora no mundo das animações, Sherek (1), tem uma ótima cena regida pela Rock n' Roll Joan  Jett, com a música "Bad Reputation", a mesma música aparece em "10 coisas que odeio em você".





Voltando ao mundo dos Super Herois, "Walk" da banda do nosso querido  Dave Grohl, "Foo Fighters", está nos créditos de "Thor", mais uma perfeita combinação Nerd,Marvel e Rock n' Roll!

Além do Oscar por "Man or Muppet", a trilha musical de "Os Muppets" mostra sua alma Rock n' Roll com "Back in Black" mais uma vez da banda AC/DC.



Indo para o mundo dos Animes, "Death Note" tem sua 2ª abertura regida por "Whats up people" da banda "Maximun hormone".

Com seu protagonista amante de "The Rolling Stones", a banda não poderia faltar na recém terminada série "House MD", a música "You can't always get what you want " aparece na Season Finale da 1ª temporada.


E por último uma das séries com a trilha musical mais Rock'n Roll da Tv, "Supernatural"  traz clássicos como Led Zeppelin, AC/DC e Kansas. "Carry on my wayward son" (Kansas) já é marca registrada das Seasons Finale da série.
 

E para terminar, a música que dá nome ao post, ela não faz parte de trilhas musicais, mas  marcou a carreira de Tim Minchin... "Rock n' Roll Nerd ":
"He always wanted to be a rockstar but He learned piano instead a guitar... "


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Take This PopCor: 500 dias com ela



"Essa não é uma história de Amor"
As comédias românticas costumam trazer a mesma ideia de " Menino encontra menina, um odeia o outro, mas no fundo um ama o outro e no final os dois ficam  juntos como um casal feliz". "500 dias com ela" apareceu para mudar isso.
Tudo começa quando Tom, um criador de cartões ( Joseph Gordon-Levitt), conhece Summer (Daí o título Original: 500 days of Summer) magistralmente interpretada por Zooey Deschanel, Tom se apaixona por Summer, mas Summer tem uma personalidade forte e independente e não acredita na ideia de "Amor".A história é contada de forma não linear, numerando os 500 dias.
Por mais que o roteiro pareça comum, a forma em que a história é apresentada faz do filme único, tudo aparece de maneira realista, e ainda existe uma brincadeira de comparar a "Expectativa (onde Summer amaria Tom) e a realidade (onde ela mantém a personalidade independente, e a vida dos dois acaba tomando caminhos diferentes)"  essas duas ideias são mostradas simultâneamente em telas divididas.
Um filme Indie, sem nada de especial, apenas com uma maneira sincera de apresentar uma "História de amor", talvez a simplicidade do diretor Marc Webb seja o que torna o filme ainda mais interessante, não existem "grandes acontecimentos" em cena, mas apenas "acontecimentos" que dão rumo a história.
Além do ritmo que Webb dá ao filme, o diretor ainda trabalha com enquadramentos lindos que transformam a Nova York em uma personagem (Já que o sonho de Tom não era exatamente escrever frases para cartões, mas sim, ser arquiteto), e tudo muito bem regido pela trilha sonora escolhida pelo diretor, que conta com "The Smiths", "Black Lips", "Wolfmother" entre outras...
Um filme que torna até mesmo a depressão de Tom algo divertido, uma comédia romântica que veio para "mudar conceitos seguindo conceitos".

"O filme a seguir é uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Especialmente você Jenny Beckman. Vaca".
Muito C8H10N4O2 para todos!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Take This PopCorn: Precisamos Falar Sobre o Kevin

Massacres em colégios e universidades se tornam lendas e muitos pensam em adaptar a vida dos assassinos, dos assassinados ou dos suicidas, com toda aquela história de Bullying, mas, Lionel Shriver pensou nos pais dos assassinos e daí veio inúmeros estudos, pesquisas e entrevistas com os pais daqueles que foram culpados por massacres como o de Columbine, em 1999. É disso que trata "Precisamos Falar Sobre o Kevin", o primeiro drama do Mug.

 Eva Khatchadourian é uma mãe que busca no passado os motivos que levaram seu filho a ser o monstro que se tornou, ao cometer um original massacre em sua escola, nessa busca por respostas em suas lembranças, afunda na culpa. Assistimos suas dificuldades em adaptar sua antiga vida de festas, a uma nova vida de mãe, com o nascimento de Kevin, a infância de Kevin, o nascimento da irmã de Kevin, a vida com o pai de Kevin, a adolescência de Kevin, o massacre cometido por Kevin e a vida pós massacre cometido por Kevin.

O filme conta com as atuações incríveis de Tilda Swinton no papel principal, esse extremamente elogiado, recebendo inúmeras indicações em importantes premiações, Ezra Miller encarnando um Kevin adolescente de olhar misterioso e John C. Reilly, como o pai que não enxerga o lado perverso  do filho, que só revela tal lado com a mãe, daí vem o mais perfeito título do filme/livro.


O livro fora escrito como se fosse um conjunto de cartas confessionais de Eva à seu marido, narrando os fatos que julga terem causado a mentalidade conturbada de Kevin. Lynne Ramsay, a diretora, escolheu exibir na película as partes mais provocativas, como quando uma Eva desesperada para ao lado de uma britadeira para não ouvir o choro incontrolável de seu filho. Seguindo um tempo "Não-Linear", somos banhados por uma fotografia quente de amarelo e vermelho e inquietantes cenas desfocadas, sendo essas as causadoras de um complexo desconforto da platéia de Cannes.

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Take This PopCorn: "Sombras da Noite"



Sim, esse é o terceiro Take This PopCorn da semana, mas não vá se acostumando... este é o resultado de se assistir tantos filmes bons, em um prazo tão curto de tempo...
Hoje (22/06/2012) foi a estreia de "Sombras da  Noite"! E claro que assisti logo no primeiro horário.
Minhas expectativas eram baixas, os críticos não perdoaram Tim Burton, mas eu fui assistir ao filme com esperanças acima das críticas.
Me sinto mal por ter desconfiado do trabalho do meu diretor preferido por um segundo se quer,"Sombras da Noite" foi espetacular, mas também compreendo o lado da crítica.
Parece que Tim Burton resolveu fazer uma homenagem a todas as referências de sua carreira, sejam esses trabalhos próprios ou filmes que o inspiraram. Foi um "Fan Movie", para nós fãs de Burton,  Sombras da Noite foi mais um clássico "Burtoniano" com a assinatura do diretor.

1972?

Barnabas Collins (Johnny Depp) é amaldiçoado e preso pela bruxa Angelique (Eva Green) e depois de quase 200 anos acaba libertado acidentalmente, retornando à sua família em plenos anos 70.       
A família Collins que antes vivia a riqueza e o glamour, agora vive sob a poeira da sua mansão, e a decadência dos negócios, e Barnabas aparece para reerguê-los.

He is Returning...
  
Sombras da noite é a marca do retorno de Tim Burton com seu estilo gótico, vitoriano e humor sombrio. 
É incrível ver marcas de "Os fantasma se divertem" na relação da família com Barnabas, e de "A Noiva Cadáver" na relação de Barnabas com Victoria. Tudo retoma ao estilo que  parecia perdido.

O elenco e a hitória de Collinsport

Mas  não só de Diretor vive um filme, o elenco de Sombras da noite é simplesmente incrível.
É engraçado ler uma entrevista em que Michelle Pfeiffer diz que ligou para Tim Burton só para conseguir a personagem, e Tim logo em seguida diz "Antes disso ela não me ligou nem para dizer Oi".
Podem- se ter passado 20 anos desde Batman, mas a sintonia de  Pfeiffer e Burton não se perdeu. Aliás todos os atores parecem estar perfeitamente familiarizados e sintonizados com o mundo do diretor, mesmo trabalhando pela primeira vez com ele.
Mesmo sendo  seu oitavo trabalho com Burton, Johnny Depp vem inovando, misturando em Barnabas o romantismo  Britânico com o monstro que remete às clássicas histórias de vampiros.
Mas quem realmente rouba a cena, é Eva Green, no melhor estilo "Bruxa Sexy e Obsessiva", Eva traz uma Angelique louca, má, que nem em momentos de fraqueza demonstra piedade.
Outro destaque foi Chloë Grace Moretz, com sua personagem tipicamente setentista, uma adolescente Rock n' Roll, com suas gírias e conselhos que só quem viveu os anos 70 teria coragem de usar.
E por último Helena Bonham Carter, a psicóloga alcoólatra, Dra. Julia Hoffman,que não parecia de grande importância, mas evolui em cena, e nos rende um gancho GIGANTE para um provável segundo filme.
Aliás todo o final parece um emaranhado de fios que ainda não foram cortados, e dependem de mais um filme para ser concluído. Mas o que parecia ser um problema, não foi tão assustador, o roteiro de Sombras da Noite, que foi alvo dos críticos, não trouxe problemas monstruosos, este que foi feito as pressas e sofria mudanças durante as filmagens não me decepcionou, o grande problema que John August e Seth Grahame-Smith encontram é o de reunir as várias histórias que ocorrem em volta da principal, como se as Sub-tramas do filme ficassem fora de foco, nada prejudicial. Até porque Sombras da Noite é um jogo de piadas e tensão tão bom, que quase não dá tempo para reparar nesses detalhes.

Terror clássico...

As referências a filmes de vampiros antigos são várias, é simplesmente lindo ver Depp trazendo o drácula de Bela Lugosi em seus movimentos, ou as cenas que lembram o clássico "Nosferatu".
Não se deixem enganar pelo Trailler divertido e engraçado, Tim Burton abusou da tensão vampiresca, e se você ri em uma cena, logo em seguida se vê cercado pelo visual aterrorizante de um filme de vampiro, nada que renda sustos de filmes de terror, mas que mantém o visual clássico e vampiresco que o seriado "Dark Shadows" tanto prezava.

E é isso, 
Toda família tem seus demônios
Muito C8H10N4O2 para todos!




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