domingo, 19 de agosto de 2012

Take This PopCorn: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

"Nada como o cinema francês!"

Infelizmente nem todos concordam com isso, na verdade o cinema francês vem acumulando "odiadores" de seu estilo mais lento e inteligente, mas Amélie está ai para provar às mais teimosas das mentes, que o cinema francês tem MUITO a mostrar.
Esse premidado filme de 2001, conta a história de Amélie Poulain uma criança que viveu isolada por conta de uma hipotética doença de coração que seu pai achava que ela possuia, já que o coração da menina batia muito rápido durante os exames. A mãe de Amélie morreu prematuramente, e ela passou a viver junto ao seu pai, que já não era afetivo, e depois de viúvo ficou ainda mais distante.
Depois da maioridade Amélie passa a trabalhar em um "Café" e a morar sozinha, e é em seu apartamento  após a notícia da morte da Princesa Di , que seu "destino começa", a notícia a distrai e a faz derrubar um objeto, que acaba rolando até uma pequena abertura em sua parede, onde estava escondido o "tesouro" de uma criança, que vivera ali nos anos 50.
Após descobrir o dono da caixinha e entregá-la, Amélie percebe o bem que fez, e resolve se dedicar a arquitetar ações para ajudar as pessoas.
Mas como diz Raymond Dufayel no filme, ela passa tanto tempo ajudando aos outros, que esquece de se ajudar.
O diretor, Jean-Pierre Jeunet (que é mais conhecido pelos seus filmes sombrios), tem o dom de colocar magia em situações completamente normais, aliás essa é uma das ideias mais incríveis do filme, transformar tudo em fantasia, já que estamos acompanhando a vida da sonhadora Amélie.
Com certeza a técnica em fotografia é algo tão fabuloso quanto o próprio roteiro, Jean-Pierre Jeunet trabalha muito com as cores, principalmente com a sobreposição de vermelho e verde, ele diz que a inspiração para isso veio das obras do brasileiro Juarez Machado, e ainda existe referência à obra de Vincent van Gogh, isso só faz do filme uma obra de arte completa.
A atriz Audrey Tautou, trouxe as telas uma Amélie doce e inocente, que chega até a lembrar Andrew Happyburn em "Bonequinha de luxo", só que com um toque francês digno de Tautou.

Uma mistura de destino, sonho e realidade, cada um leva o que deseja da história da doce Amélie.

Muito C8H10N4O2 para todos!

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