Não falarei apenas de lançamentos, esse blog é um espaço para críticas do novo e do velho... um blog “Coimbrã” (um pouco de nerdissismo). Pois então nada melhor do que começar com um clássico dos anos 60, para ser mais exata 1962:
“Bonequinha de luxo” (Breakfast at Tiffany's )
Já ouvi MUITO falar desse filme, mas só consegui assisti-lo esse final de semana ( 07/04/2012), comecei o filme achando que seria aquela história bobinha, de dois apaixonados no romântico cenário Nova Yorkino, blah, blah... mas não. Fui surpreendida por um filme de 1962. Bonequinha de luxo tem um roteiro extremamente atual, penso que pessoas do ano 3000 assistirão a esse filme pensando o quão surpreendente ele é.Pausa estratégica para a sinopse:
O filme se passa na Nova York dos anos 60, e já inicia mostrando a protagonista usando o vestido clássico, que mesmo quem nunca viu o filme sabe qual é. Holly (Audrey Hepburn) uma garota que vive de “golpes” para se manter, manter suas roupas luxuosas e ainda guardar dinheiro para ter uma boa vida com seu irmão Fred, que está prestes à voltar da guerra. Ela conhece Paul Varjak (George Peppard) um jovem escritor que se apaixona pela inocência e esperteza, enfim pela personalidade cheia de paradoxos de Holly, mas que não tem seu amor correspondido por ela, já que um relacionamento com ele a privaria de um casamento com um dos homens dessas listas de “Mais ricos”...
Voltando para as opiniões...
Fora a ÓBVIA qualidade dos figurinos, o roteiro exibido pelo filme é de qualidade inegável, ótimos diálogos e cenas muito bem ligadas contam a história da “Bonequinha de luxo”. O mais fascinante do filme, é apresentar uma mulher independente, que seja como for sobrevive conseguindo até mesmo sustentar seus luxos, e não tem objetivo de ser colocada numa jaula (ela se denomina como “espírito selvagem ”, e como diz Paul ela tem “pavor de ser colocada numa jaula” como um casamento, ou qualquer coisa que a impeça de fazer o que quer).
A trilha sonora é um caso à parte, esta rendeu ao filme prêmios como: Oscar (1962),Globo de Ouro (1962), Grammy (1962), e rege tão bem as cenas que seria impossível imaginar o filme sem ela.E para terminar, destaco a atuação de Audrey Hepburn, que faz parecer que ela é a própria Holly, Hepburn representa a personalidade complicada de Holly de modo magistral, com uma naturalidade que durante o filme te faz acreditar que a Holly é real.
Personagem preferido: CAT (o gato que se chama Gato pois Holly o encontrou, portando ele não pertence a ela, nem ela a ele, então ela não pode dar um nome para algo que não a pertence)
(O "Personagem preferido" aparecerá ao final de todo o post )
E é isso...
Esse é o primeiro post do Mug, espero que tenha sido uma boa estreia
Até os próximos posts...
E muito C8H10N4O2 para todos!
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